Ranking divulgado pela Alper-Doger leva em conta 10 mil cientistas da América Latina
A professora Mercedes Bustamante está no topo da lista de 193 pesquisados da Universidade de Brasília (UnB) do ranking Alper-Doger (AD) Scientific Index. Ela está lotada no Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Mercedes ocupa a 368ª posição entre os 10 mil da América Latina. A professora ressalta o mérito da UnB e de seus pesquisadores em vencer as barreiras que atingem as universidades públicas brasileiras, além dos impactos da pandemia.
O número representa um aumento de 38 cientistas classificados em relação à avaliação divulgada em 2021. A UnB possui, ainda, 28 pesquisadores entre os 10% melhores do mundo, segundo informou a UnB Notícias.
Entre as diversas áreas de pesquisa que classificam a UnB, estão a ecologia, geociências, biomedicina, ciência política, física quântica e psicologia. Docentes da UnB com amplo reconhecimento nacional e internacional, como Mercedes Bustamante e Flávia Biroli, integram a classificação.
O decano de pós-graduação, Lucio Rennó, é um dos pesquisadores da área de ciência política que também figura na lista. “O ranking é baseado exclusivamente na produção e impacto dos pesquisadores individuais. É diferente de outros que levam em consideração aspectos institucionais, organizacionais e coletivos das instituições”.
Novo ranking aponta a UnB entre as melhores
O ranking Times Higher Education World University Rankings 2023 (THE) classificou a UnB como a sétima melhor instituição federal e a 14ª melhor quando comparada a todas as universidades brasileiras, entre públicas e privadas.
A avaliação analisou 2.325 instituições por todo o mundo. Entre elas, 73 brasileiras, sendo 39 federais. Neste ano, foram analisadas 203 universidades a mais do que em 2022, o que corresponde a aumento de 10% das universidades avaliadas em todo o mundo.
As classificações representam uma queda de um ponto em cada categoria quando comparadas ao ano passado. Dos cinco indicadores contabilizados pelo THE, houve melhoria em três (Pesquisa, Renda com a Indústria e Ensino) e piora em dois (Citações e Reconhecimento Internacional).
A maior redução foi em citações, responsável por 30% do escore total, cuja pontuação passou de 35 para 23,5 pontos. Na categoria Reconhecimento Internacional, a redução foi de 31,5 para 31,2, o que representa uma alteração de menos de 1%.