José Múcio Monteiro vai para a Defesa, Flávio Dino para a Justiça e Mauro Vieira para as Relações Exteriores
Por Misto Brasília – DF
O ex-ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio, deverá ser anunciado nesta sexta-feira (09), como o novo ministro da Defesa. A decisão previne prováveis insatisfações nos quarteis das Forças Armadas.
Também como contramedida, podem ser anunciadas nesta mesma sexta-feira, os futuros comandantes da Marinha, Aeronáutica e Exército. Os novos comandantes devem ser os mais antigos na carreira.
Uma parte dos generais da reserva tem feito um discurso ambíguo sobre a posse. Eles não têm condenado as manifestações políticas nas frentes das unidades militares, especialmente no Exército.
Simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (PL), têm permanecido desde o dia 30, data do segundo turno, nas proximidades do quartel general do Exército no Setor Militar Urbano, em Brasília. Por medida de segurança, a Polícia Militar do Distrito Federal tem mantido fechada parte da Esplanada dos Ministérios.
O fechamento para veículos permanente na região do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. Novos medidas serão tomadas para a diplomação de Lula da Silva e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), na noite de segunda-feira (12), no Tribunal Superior Eleitoral.
Nesta sexta-feira deverá ser anunciado também o ex-prefeito de São Paulo, e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, para o Ministério da Fazenda. O atual Ministério da Economia será dividido em três partes – Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio.
Outro nome que pode ser anunciado é o do senador eleito e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino. Ele vai ocupar o Ministério da Justiça e Segurança. Este ministério não será dividido entre Justiça e Segurança, como já tinha sido sugerido.
O embaixador da Croácia, Mauro Vieira, também deverá ser anunciado como chanceler. Vai comandar o Itamaraty diante de um interesse muito grande do novo governo com as relações internacionais. O ex-governador da Bahia, Rui Costa, deverá comandar a Casa Civil.
