Presidente do Conselho de Educação renuncia após atos antidemocráticos

Invasão Palácio do Planalto
Manifestantes tentam invadir o Palácio do Planalto/Arquivo/Reprodução vídeo
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Paulo Sérgio deixou o cargo após enviar carta à Secretaria da Educação. CLDF instala CPI nesta quarta-feira

Por Misto Brasília – DF

O Conselho de Educação do Distrito Federal está sem presidente desde a segunda-feira (15), depois que o professor Paulo Sérgio Mafra pediu demissão. A renúncia aconteceu depois da repercussão negativa da participação dele nas manifestações violentas no último domingo (08).

O pedido de renúncia foi encaminhado ontem (16) à Secretaria da Educação. Na carta, ele menciona seu suposto apoio aos “atos terroristas”. O mandato de Paulo Sérgio terminaria em dezembro. Veja a carta de renúncia logo abaixo.



A Secretaria da Educação ainda não se manifestou sobre a renúncia, assim como o próprio Conselho de Educação. Entidades e instituições criticaram o conselheiro, como o Fórum Distrital de Educação.

Na Câmara Legislativa, o presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado distrital Gabriel Magno (PT) chegou a pedir o afastamento do presidente do conselho.

Hoje (17), ao saber da renúncia, o parlamentar garantiu que não vai tolerar “que pessoas que atuem contra a democracia continuem impunes ou se mantenham em funções tão importantes para a Educação, como a que Mafra ocupava. Nosso mandato continuará atento na luta contra terroristas e golpistas”.



Nesta quarta-feira (18), às 15 horas, a Câmara Legislativa fará a segunda sessão extraordinária neste mês para discutir as consequências dos atos antidemocráticos. Deverá ser lido desta vez o requerimento para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as manifestações bolsonaristas do dia 12 de dezembro e 8 de janeiro.

Com a leitura, segue a discussão em torno da indicação dos sete membros. E depois a eleição do presidente da comissão, que escolhe o relator. O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB) disse que o governador Ibaneis Rocha (MDB) não é alvo das investigações.





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