Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão também na casa do ex-secretário da SSP
Por Misto Brasília – DF
A Procuradoria-Geral da República (PGR), através do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, cumpre cinco mandados de busca e apreensão contra o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Veja nota da PGR logo abaixo.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também autorizou mandados judiciais contra o ex-secretário executivo de Segurança Pública do DF, Fernando de Souza Oliveira.
As buscas estão acontecendo com a participação da Polícia Federal na casa do governador Ibaneis Rocha e do ex-secretário. Ibaneis viajou para a sua fazenda e não fez comentários ainda nas suas redes sociais sobre esta operação.
De acordo com o Metrópoles, até às 14h30, a PF ainda não havia conseguido entrar no escritório de advocacia porque os advogados aguardavam a chegada de um representante da OAB para acompanhar a operação.
A operação ocorre na casa de Ibaneis, no Lago Sul; no gabinete do governador, no Palácio do Buriti; e no escritório de advocacia que leva o nome do político. Antes de ser eleito e reeleito, Ibaneis atuava como advogado, mas se licenciou da profissão desde que assumiu o GDF.
Em nota, a PGR informou que o objetivo da operação é buscar provas para instruir o inquérito instaurado para apurar condutas de autoridades públicas que teriam se omitido na obrigação de impedir os atos violentos registrados em 8 de janeiro, em Brasília.
“As medidas cautelares foram requeridas pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Integrantes do grupo acompanham a operação”.
PGR explica a operação desta tarde
A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal cumprem, na tarde desta sexta-feira (20), mandados de busca e apreensão na residência e em locais de trabalho do governador afastado do Distrito Federal. Também há mandados contra o ex-secretário interino de Segurança Pública do Distrito Federal.
As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes a partir de pedidos da PGR. O objetivo é buscar provas para instruir o inquérito instaurado para apurar condutas de autoridades públicas que teriam se omitido na obrigação de impedir os atos violentos registrados em 8 de janeiro em Brasília.
As medidas cautelares foram requeridas pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Integrantes do grupo acompanham a operação.