Nísia Trindade já vê resultados da implantação do Movimento Nacional pela Vacinação no início do ano, com aumento em vários imunizantes
Por Misto Brasília – DF
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse hoje (12) à tarde que aumentou a cobertura vacinal no Brasil, mas o índice geral continua baixo. Uma das preocupações é com a imunização contra a Covid-19, que continua nos postos de saúde.
Segundo ela, o resultado que anima o ministério foi o esforço conjunto entre os poderes Legislativo e Executivo e toda a sociedade. Assista o vídeo com a entrevista com a ministra.
A ministra da Saúde já vê resultados da implantação do Movimento Nacional pela Vacinação no início do ano. Ela informou que os primeiros dados coletados pela secretaria de Saúde Digital mostram que a cobertura de vacinação contra HPV aumentou em 80% do ano passado para cá e a de meningite teve um aumento de 100%.
A avaliação foi feita durante uma solenidade da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina, que marcou os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“O movimento nacional pela vacinação não tem dona, não tem dono. Não é do Ministério da Saúde, é da sociedade! Entre as resoluções da 17ª Conferência Nacional de Saúde está o aumento da cobertura vacinal no Brasil e a importância dessa atuação conjunta de governo federal, estados e de municípios para que atinjamos esse objetivo”, disse a ministra.
De acordo com o Observatório da Atenção Primária à Saúde, de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal se manteve sempre acima dos 70%, mas, em 2016, diminuiu para 59,9% e vem caindo desde 2019, atingindo os 52,1% em 2021.
O presidente da frente parlamentar, deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), afirmou que as campanhas de vacinação e de conscientização da população precisam ser intensificadas para que as vacinas possam continuar protegendo vidas.
“Não é possível que o Parlamento não se engaje nesse processo de retomada da cobertura vacinal. Lamentavelmente nós temos queda na vacinação porque infelizmente, na pandemia de Covid, houve um movimento antivacina que ainda está dificultando que as pessoas sejam protegidas”.