As instituições comemoram a lei que reconheceu a criação e o funcionamento dessas escolas há mais de cinco décadas
Por Misto Brasília – DF
As universidades comunitárias são instituições de nível superior que não tem objetivos comerciais. Essas faculdades ficam entre as universidades públicas e privadas e todo o dinheiro é reinvestido na própria instituição, numa espécie de cooperativa.
Elas surgiram há cerca de cinco décadas, mas somente há dez anos foram reconhecidas por uma legislação federal. O aparecimento dessas escolas superiores foi determinado pelo isolamento das cidades do interior dos grandes centros urbanos, explicou o presidente do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), Rafael Frederico Henn. Veja o vídeo com a entrevista logo abaixo.
As universidades comunitárias foram regulamentadas no Brasil em 2013, mas não surgiram esse ano. No estado de Santa Catarina, por exemplo, a maioria das instituições comunitárias surgiram na década de 1970 e se constituíram a partir da necessidade de expandir o ensino superior ao interior do estado.
Nesta terça e quarta-feira (04), as universidades comunitárias realizam um congresso em Brasília para discutir novos projetos. A maioria dessas escolas está em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, mas há um projeto de expansão. Atualmente existem 60 instituições do gênero no Brasil.
De acordo com o site da Unifebe, um dos diferenciais de uma universidade comunitária é a sua inserção nas comunidades regionais e o seu compromisso com a extensão. Além de divulgar o conhecimento científico pelo ensino e produzir novo conhecimento através da pesquisa, as universidades comunitárias dedicam um importante esforço para partilhar o conhecimento, a arte e a cultura com as comunidades.