Há relatos de combate também com o movimento xiita libanês Hisbolá, que relatou ter atacado posições israelenses
Por Misto Btasília – DF
O movimento xiita libanês Hisbolá relatou ter atacado posições israelenses em um território disputado ao longo da fronteira entre os dois países. Veja as últimas informações sobre o conflito.
Em nota, o Hisbolá disse ter atacado “posições sionistas nas fazendas libanesas Sheeba […] com mísseis teleguiados e morteiros, atingindo-as”.
O grupo islamita apoiado pelo Irã, juntamente com outras facções palestinas, entrou em confronto com forças israelenses logo após os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro, segundo a BBC News.
Segundo dados oficiais, Israel já realizou desde a madrugada deste sábado (14) diversas incursões militares isoladas na Faixa de Gaza, enquanto transcorre a evacuação da população, como ordenado. O porta-voz das Forças Armadas israelenses, Daniel Hagari, afirmou no X (ex-Twitter) que a meta das operações é “limpar a área de terroristas e armas”.
Neste sábado, as Forças de Defesa israelenses disseram ter eliminado vários “terroristas” que tentaram entrar no país através do Líbano, além de atacarem alvos no território libanês em resposta às agressões do Hisbolá.
Morte de um dos comandantes do Hamas
Desde o último domingo, as agressões entre os dois lados ocorrem quase diariamente. Neste sábado, o Líbano afirmou que bombas israelenses lançadas próximas à fronteira mataram um jornalista e deixaram outros seis feridos.
As Forças Armadas israelenses anunciaram neste sábado ter matado Ali Qadi, comandante da unidade do grupo radical Hamas conhecida como “Nukhba” (“elite” em árabe). Ele era considerado o principal líder do ataque terrestre de 7 de outubro no sul de Israel, estopim do atual conflito na região.
Com base em informações do serviço secreto Shin Beth, os militares informaram que Qadi foi abatido durante um bombardeio por drone. Ele era um dos principais comandantes do movimento radical islâmico que governa a Faixa de Gaza, relatou a AFP.
Autoridades de saúde da Faixa de Gaza informaram que a contagem de mortos no enclave palestino desde o início do conflito com Israel aumentou para 2.215.
O MInistério da Saúde palestino precisou que entre os mortos estão 724 crianças e 458 mulheres. O número de feridos aumentou para 8.714.
Em suas primeiras incursões na Faixa de Gaza, o Exército israelense encontrou diversos cadáveres de seus compatriotas sequestrados pelo grupo terrorista Hamas. Segundo noticiou neste sábado o jornal Jerusalem Post, os achados ocorreram na noite da véspera.
Por sua vez, as Brigadas Al Kassam, braço militar do Hamas, divulgaram que 13 dos 150 reféns sequestrados de Israel teriam morrido em consequência dos ataques aéreos israelenses. Entre eles estariam também cidadãos estrangeiros. Não possível verificar essas informações, de acordo com a DW..