Situação no Rio se agrava com ataques de bandidos a ônibus

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Ônibus queimado na Zona Oeste do Rio de Janeiro/Reprodução vídeo
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Até este momento, 35 ônibus já foram queimados por bandidos no meio da rua desde o meio da tarde desta segunda-feira

Por Misto Brasil – DF

Subiu para 35 o número de ônibus queimados por bandidos nesta tarde na cidade do Rio de Janeiro. Os ataques começaram por volta das 15 horas na Zona Oeste por conta da morte de um dos chefes da milícia local.

Neste momento, a situação passou para o “estágio de atenção” por conta de problemas com a mobilidade urbana. É o terceiro nível numa escala de cinco. Até agora são dez bairros impactados pela ação criminosa.

A Zona Oeste é a região mais populosa da capital carioca, com 25% da população total da cidade. O número de homicídios aumentou bastante nos últimos meses por conta de disputas entre traficantes e entre milicianos.

Aulas nas escolas foram suspensas com impacto em 17 mil de alunos. As aulas previstas para a noite nas escolas também foram suspensas.

Há um caos no sistema de transporte por conta dos ataques e as companhias permissionárias decidiram recolher os veículos por medida de segurança. Há um agravamento de 64% nos engarrafamentos do trânsito por conta dos pontos de bloqueio.

O governador Cláudio Castro dará uma declaração à Imprensa daqui a pouco. Há uma hora, ele disse que a morte do miliciano Faustão (Matheus da Silva Rezende) foi um “duro golpe” contra a criminalidade.

“Hoje demos um duro golpe na maior milícia da Zona Oeste. Além do parentesco com o criminoso, ele atuava como “homem de guerra” do grupo paramilitar, sendo o principal responsável pelas guerras por territórios que aterrorizam moradores no Rio”.

Bravata ou não, o governador ainda postou no “X “ (antigo Twitter), a seguinte frase: “O crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado”.

A situação da segurança pública no Rio de Janeiro é bastante grave e não é de hoje que o caos se aproxima. A milícia é mais um novo fenômeno que interfere na vida do cidadão comum, com cobrança de pedágios em diversas atividades econômicas, desde a venda de gás à distribuição de sinais de internet.

Diversas áreas do Rio de Janeiro estão controladas pelo crime, incluindo o tráfico de drogas. Em muitas delas a prefeitura, o governo estadual e o governo federal sequer podem entrar.

Por volta das 14 horas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, repostou um texto do secretário executivo Ricardo Cappeli.

E postou a informação que na noite deste domingo, “chegou ao Rio mais reforço da Força Nacional, que está atuando em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal. E mantemos o diálogo com o governo do Estado e a prefeitura municipal, nos termos da Lei do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública)”.

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