As manifestações foram feitas da tribuna do Senado. Para os parlamentares, o governo de Ibaneis agiu com atraso para conter o avanço da doença
Por Misto Brasil – DF
Quatro senadores de diferentes partidos teceram críticas contra o governo Ibaneis Rocha pela gestão no combate à dengue. Leila Barros (PDT-DF) e Izalci Lucas (PSDB-DF), foram acompanhados na tribuna por Wewerton Rocha (PDT-MA) e Jorge Kajuru (PSB-GO).
Na avaliação dos parlamentares está caracterizado a ineficiência das políticas de prevenção e conscientização da população sobre os perigos da doença. Leila Barros puxou o coro das reclamações ao citar a explosão de casos no mês de janeiro.
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“Todo verão o Brasil lida com um aumento da dengue. Mas essa explosão de casos de dengue que tivemos é reflexo de um governo que não atuou de forma preventiva em relação a essa doença”, lamentou a parlamentar. O Distrito Federal lidera as estatísticas nacionais da incidência da doença a cada 100 mil habitantes.
Dados do governo distrital apontam que, em todo ano de 2023, foram constatados 40.934 casos prováveis de dengue e nove mortes registradas em decorrência da doença.
Em 2024, na primeira semana de fevereiro, ou seja, em pouco mais de um mês, já são 47,1 mil casos e 11 mortes. Em apenas 33 dias. A situação fez o governo decretar estado de emergência devido ao avanço da dengue.
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O senador Jorge Kajuru afirmou que “Brasília virou a capital da dengue. A saúde pública do DF está um lixo. Os hospitais começam a registrar falta de soro para atender a população. Todos os dias os servidores dessa Casa comunicam aos seus setores que estão com dengue”.
O senador Weverton Rocha acredita que é “preciso um trabalho conjunto de conscientização. O governo e a população precisam fazer um mutirão para combater a doença. É muito triste em 2024 termos brasileiros e brasileiras morrendo por causa de picada de mosquito”, afirmou.
O senador Izalci Lucas também o governador do Distrito Federal e creditou o aumento dos casos à inércia do governo com se antecipar à epidemia da doença. Para ele, a administração local reagiu tarde diante do avanço da doença.