Lula da Silva diz a ministros que agora é tempo de colher

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Ministro da casa Civil Rui Costa, que dise que o governo revisa contratos de concessões/Arquivo/Agência Brasil
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Na reunião com os ministros, o presidente afirmou que agora é o momento para cuidar do que foi plantado, segundo Rui Costa

Por Sabrina Craide – DF

O presidente Lula da Silva orientou os ministros a colocarem em prática os projetos já apresentados até agora. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente disse que o momento agora não é mais de plantar, e sim de colher os resultados.

“A orientação é que chegou a hora da colheita e de implementar tudo aquilo que foi anunciado. Ele [Lula] não quer mais a criação de programas, de propostas novas, não é um momento de plantar, é o momento de regar, botar fertilizante e colher”.

‘Então, daqui para frente é cuidar do que foi plantado e fazer com que a gente possa até o final do mandato colher, porque se a gente continuar querendo plantar até o final do mandato, você não vai colher o que tentou plantar”, disse Rui Costa ao fim da reunião.

Questionado sobre a reação dos ministros diante do congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento, que atingiu várias pastas do governo, Costa disse que todos entendem que a medida é necessária.

“Corte é corte, se precisar ajustar ninguém vai estar com um sorriso na orelha, mas é necessário em função do compromisso reiterado pelo presidente de compromisso com sua política fiscal, com a responsabilidade fiscal, com o equilíbrio fiscal. Todos estão cientes disso e vida que segue”, disse.

O presidente também deu liberdade aos ministros para apoiarem os candidatos que desejarem nas eleições municipais.

Durante a reunião ministerial realizada nesta quinta-feira (08), o chefe do Planalto disse que não cobrará alinhamento partidário, mas pediu para as campanhas focarem em elogios aos seus candidatos, mas pediu para evitar ataques diretos aos adversários políticos.

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente fez o apelo pois pegaria mal um ministro do governo federal atacar um adversário, seja da base ou da oposição.

A reunião para balanço de um ano e sete meses de governo contou com a presença de todos os ministros, além dos líderes do governo no Congresso, no Senado, na Câmara dos Deputados e dirigentes do Banco da Amazônia, do BNDES, do Banco do Brasil, dos Correios, do Banco do Nordeste, da Petrobras e do IBGE.

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