Começaria às 6 da manhã e estava programada para durar um dia contra a morte de reféns do Hamas
Por Misto Brasil – DF
O chefe da Federação Trabalhista Histadrut em Israel, Arnon Bar-David, anunciou uma greve geral nesta segunda-feira (02), devido ao que ele descreveu como “fracasso em libertar os reféns mantidos em Gaza”.
Ele observou que “o acordo de troca de prisioneiros é mais importante do que qualquer outra coisa”.
O Times of Israel citou Bar-David dizendo que a greve começaria às 6 da manhã e estava programada para durar um dia, com outras decisões a serem tomadas após segunda-feira.
“Judeus estão sendo mortos nos túneis de Gaza. Isso deve parar”, disse o chefe da Federação Trabalhista de Israel em uma entrevista coletiva após uma reunião com o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas em Tel Aviv.
Na noite de sábado (31) foram recuperados o corpo de seis reféns em um túnel na cidade palestina de Rafah, em Gaza: Carmel Gat, Aden Yerushalmi, Hersh Goldberg-Bolin, Alexander Lubnov, Almog Sarousi e o suboficial Uri Danino.
Depois de falar com vários oficiais de segurança, o chefe trabalhista disse que acreditava que o acordo estava paralisado “por causa de considerações políticas.
O movimento palestino Hamas afirma que as Forças de Defesa de Israel (FDI) provocaram a morte de alguns prisioneiros israelenses na Faixa de Gaza neste domingo (1º) durante uma operação. O conflito na região já deixou mais de 40 mil palestinos mortos.
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Durante a manhã, o Exército de Israel publicou os nomes de seis reféns cujos corpos foram encontrados em um dos túneis subterrâneos na cidade de Rafah, no sul do enclave palestino.
Entre eles, estavam um russo e um norte-americano. Israel acredita que o grupo foi morto pelo Hamas pouco antes da operação.