O ex-deputado Omar González, também em asilo, denunciou o corte no fornecimento de eletricidade à residência
Por Misto Brasil – DF
O partido de oposição Vente Venezuela (VV) denunciou que a sede diplomática da Argentina em Caracas está sob “cerco” de homens encapuzados desde a noite de sexta-feira (06).
Após a expulsão da missão diplomática do governo de Javier Milei, o local está sob a custódia do Brasil, que também é responsável por seis refugiados da oposição no local.
De acordo com o VV, liderado por María Corina Machado, que foi impedida de concorrer às eleições presidenciais de julho pelo regime chavista, o presidente Nicolás Maduro ordenou a ação.
“Patrulhas com agentes do regime continuam chegando à sede da embaixada da Argentina em Caracas. Consideramos Nicolás Maduro responsável por esse cerco contra nossos líderes em asilo”, escreveu na rede social X.
Anteriormente, o coordenador internacional do VV, Pedro Urruchurtu – um dos refugiados – afirmou que agentes da Direção de Ações Estratégicas e Táticas (DAET) da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e do Serviço Bolivariano de Inteligência (SEBIN), juntamente com “funcionários encapuzados e armados”, cercam o local.
O o ex-deputado Omar González, também em asilo, denunciou o corte no fornecimento de eletricidade à residência, que agora está abastecida por gerador de energia, anotou a Agência DW.
Além de Urruchurtu e González, está na embaixada Magalli Meda, que foi gerente de campanha para a eleição presidencial;Claudia Macero, coordenadora de comunicações do VV; Humberto Villalobos, coordenador eleitoral do Comando de Campanha do VV; e o ex-ministro Fernando Martínez Mottola, assessor da Plataforma Unitária Democrática (PUD), o principal bloco de oposição.