Em todas as calhas de rios no Amazonas há dificuldades logística para abastecer municípios com produtos essenciais
Por Misto Brasil – DF
A seca dos rios no Amazonas, Acre e Rondônia afetou o transporte fluvial, que registra redução de 80% no volume de cargas transportadas desde o início da vazante em julho deste ano.
Segundo o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas (Sindarma), em todas as calhas de rios no Amazonas há dificuldades logística para abastecer municípios com produtos essenciais.
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O rio Negro atingiu o nível mais baixo da história, com 12,66 metros de profundidade.
Para o vice-presidente do Sindarma, Madson Nóbrega, com esse nível há risco para a navegação e compromete o transporte de alimentos e combustíveis.
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) implementou medidas de emergência na na travessia Manaus-Careiro da Várzea (AM).
Nas últimas semanas, a redução significativa do nível das águas do rio Amazonas gerou gargalos logísticos, impactando diretamente o transporte de veículos e mercadorias na BR-319, fundamental para a circulação local.
O acúmulo de veículos e a interrupção no abastecimento de itens essenciais, como alimentos e água, agravaram a situação, causando transtornos à população e prejuízos ao comércio.
Entre as iniciativas está a concessão de autorização temporária e emergencial para que a empresa inicie o serviço imediatamente. Isso vai aumentar a oferta de balsas na travessia e consequentemente diminuir o fluxo de veículos no local.
No Madeira, eles disseram que as rotas de barcaças usadas por empresas de grãos, como Cargill, Bunge e Amaggi, estão abertas, mas as cargas estão sendo reduzidas por precaução.
Em setembro, o governo brasileiro criou uma força-tarefa humanitária para entregar pacotes de alimentos a vilarejos isolados e comunidades indígenas.