Está claro que todos os agentes públicos não cuidaram do cidadão como deveriam. Tempos diferentes, métodos diferentes
Por Genésio Araújo Júnior – DF
O povo costuma dizer que é em casa que falta pão, todo mundo reclama e ninguém tem razão. A crise da falta de energia elétrica por conta de ventania de mais de 100 km por hora na maior cidade da América Latina, São Paulo, pode ensinar para sua cidade, sua vila.
O que se observa até agora, faltando 12 dias para as eleições em segundo turno, é que o evento climático, o que vem dos céus, pode influenciar na vontade dos terrenos.
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Em tempos tão confusos, sabe-se lá o que o povo vai decidir. Está claro que todos os agentes públicos não cuidaram do cidadão como deveriam.
A prefeitura que não cuida da cidade, o Estado que não dela exige.A agência reguladora das concessões públicas é negligente e o governo federal demora a agir.
Aprendemos que o que não tem jeito, sem jeito está, ou o que não é previsível não pode ser cobrado.
Em tempos de mudanças climáticas severas, os concessionários públicos, tão tecnológicos hoje em dia, têm que estar prontos para agir, seja ventonia ou o que for. Neste ano, vimos negacionistas climáticos pedindo posição severa para incendiários.
Chegou a vez das empresas bilionárias se virarem com seus eventos climáticos severos. Tempos diferentes, métodos diferentes.