Ibovespa fecha a semana com ganhos acumulados

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O dólar norte-americano é a moeda preferida em todo o mundo/Arquivo/ONU
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O dólar comercial voltou a subir, com mais 0,68%, a R$ 5,69. Na máxima do pregão, a moeda chegou a R$ 5,70

Por Misto Brasil – DF

Apesar de fechar em queda de 0,22%, aos 130.499,26 pontos, uma baixa de 294,15 pontos, o Ibovespa encerrou a semana com ganhos acumulados de 0,39%.

Interrompeu uma sequência de duas semanas seguidas de baixas, conforme analisou o InfoMoney.

Outubro, porém, ainda segue negativo, com menos 1,00%, com ainda nove sessões pela frente.

O dólar comercial voltou a subir, com mais 0,68%, a R$ 5,69. Na máxima do pregão, a moeda chegou a R$ 5,70.

Novamente os juros futuros, os DIs, subiram por toda a curva, com muitos dos vértices se aproximando dos 13%.

Muito do movimento que se viu tanto na Europa, quanto no Brasil, se deveu aos dados que saíram na China. De ontem para hoje, uma saraivada de indicadores.

O PIB chinês avançou 0,9% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior e mostrou crescimento de 4,6% na comparação anual.

Nessa comparação anual, a evolução da segunda maior economia do planeta perdeu um pouco de força, porque o ritmo estava em 4,7% no 2º trimestre, mas foi uma queda mais suave do que esperava o mercado.

A indústria e varejo ficaram estáveis no acumulado do ano até setembro; e as vendas de novas moradias na China caíram 24% entre janeiro e setembro. As exportações também caíram.

Buscando estimular a economia, o banco central da China deu início a dois esquemas de financiamento que inicialmente injetarão até 800 bilhões de iuanes (US$ 112,38 bilhões, ou R$ 634 bilhões) no mercado de ações por meio de ferramentas de política monetária recém-criadas.

Ray Dalio, bilionário e fundador da Bridgewater, destacou a necessidade da China adotar uma “bela desalavancagem” em conjunto com suas recentes medidas de estímulo para evitar uma crise de dívidas, ou uma abordagem equilibrada que combina reestruturação de dívidas com a criação de dinheiro e monetização da dívida.

A semana, por fim, foi fraca de indicadores, embora não tenha significado tranquilidade no noticiário, e semana que vem o cenário não muda muito, com destaques principais ficando para o IPCA-15 de outubro, na quinta-feira (24) e o Livro Bege nos EUA, quarta-feira (23). Então, sextou?

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