Foi o que disse o chanceler brasileiro, Mauro Vieira. Segundo uma declaração de hoje, é uma questão de coerência
Por Misto Brasil – DF
A 16ª Cúpula do Brics, em Kazan, de 22 a 24 de outubro, marca o fim da presidência russa do Brics. O Brasil vai se tornar o presidente do grupo a partir do próximo ano.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, revelou, em uma entrevista à Agência Sputnik, os vetores da política que o Brasil pretende desenvolver em sua próxima presidência do Brics e no cenário mundial em transformação em geral.
Segundo o chanceler, o Brasil, durante sua presidência, quer seguir a linha atual que a Rússia, como atual presidente do agrupamento, exerce, aumentando os participantes do grupo.
Vieira disse que a posição brasileira na questão da expansão do Brics permanece a de que todos os países que querem virar parte do grupo devem acatar os critérios dos países-membros atuais.
“É uma questão de coerência e de promover uma expansão que fortaleça o Brics politicamente como voz influente no mundo”, ressaltou.
Para alcançar esse objetivo, como uma das prioridades das discussões às margens da cúpula, Vieira considera o desenvolvimento e o estabelecimento desses critérios.
Um dos critérios a serem acatados, segundo o desejo brasileiro, é o da defesa da ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), o que permitiria fortalecer as posições do BRICS e de todo o Sul Global no cenário mundial.