Pode estar faltando energia para seu cérebro

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O cansaço pode ter uma série de consequências na vida e na produção das pessoas/Arquivo/Unimed Campinas
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A condição de fadiga pode acarretar sérios problemas tanto para a pessoa que a carrega quanto ao sistema produtivo do país

Por Luciana Lucas – DF

A fadiga é um cansaço extremo que não melhora nem com descanso regular e sono e pode acometer tanto pessoas saudáveis quanto doentes.

É muito comum observar esta condição em pessoas que já acordam se sentindo cansadas, que não têm uma recuperação boa após a prática de exercício físico, que não têm ânimo muitas vezes nem para se divertirem.

Pode-se observar situações mais extremas de fadiga em indivíduos que apresentam algumas patologias como fibromialgia, obesidade, esclerose múltipla, pacientes em tratamento de câncer com quimioterapia ou com problemas cardiovasculares.

A condição de fadiga pode acarretar sérios problemas tanto para a pessoa que a carrega quanto ao sistema produtivo do país, visto que não executar suas tarefas de forma satisfatória irá acarretar em uma produtividade profissional inferior para aquela pessoa, dificultando seu desenvolvimento profissional e acarretando resultados menores para sua cadeia produtiva.

Sem contar os danos em sua vida pessoal, pois necessitamos de energia corporal para todas as nossas atividades, inclusive para nos divertir e interagir com as outras pessoas.

Várias causas podem ser atribuídas a esta condição de cansaço extremo, inclusive causas psicológicas, porém sabemos que a base para nossa produção de energia celular está no bom funcionamento de nossas mitocôndrias, organelas que ficam dentro de nossas células do corpo.

Para esta usina de energia celular funcionar são necessários compostos que fazem a “roda energética” girar e um deles de muita relevância é a Coenzima Q10.

A coenzima Q10 é um composto que nós produzimos em nosso organismo, porém sabe-se que em pessoas com fadiga extrema esta produção está diminuída, atrapalhando a geração de energia nas células do corpo como um todo.

Nossas células do cérebro, as células dos músculos, podem sentir a falta de energia, gerando até mesmo enxaqueca e dores musculares.

Esta última, mais comum inclusive em pessoas que fazem uso de doses altas de estatinas para controle do colesterol, pois neste caso há a redução da produção da coenzima Q10 pela medicação.

E agora, o que fazer? Podemos comer alimentos ricos em coenzima Q10, como peixes, principalmente a sardinha, vegetais como brócolis, espinafre, grãos e sementes como amendoim, nozes, feijão azuki, cereais, frutas como abacate, morango.

E muitos outros alimentos que podem nos ajudar a melhorar o consumo deste nutrientes e outros tantos responsáveis por melhorar nossa produção energética. Mas temos como repor este composto também em forma de suplemento em cápsulas ou gotas.

Porém ainda enfrentamos uma dificuldade em dosar as quantidades necessárias exatas para cada necessidade de uso da Coenzima Q10, os estudos ainda têm de avançar neste sentido.

Outra questão é a absorção desta substância, que não é muito boa em alguns tipos de suplementação, mas já excelentes tecnologias que conseguem levar o composto para seu uso no organismo.

E para fecharmos nosso assunto gostaria de acrescentar que a coenzima Q10 é um antioxidante muito potente, nos ajudando a preservar nossas células de danos que ocorrem o tempo todo, ajudando a preservá-las do possível envelhecimento acelerado.

Não precisamos sofrer a toa, precisamos procurar alternativas, muitas vezes simples, que nos dê qualidade de vida.

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