Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi morto na sexta-feira. Ele entregou provas de crimes do PCC ao Ministério Público
Por Misto Brasil – DF
A Polícia Federal informou que passou a integrar a investigação sobre o assassinato do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38 anos, ocorrido no aeroporto de Guarulhos na sexta-feira (08).
Segundo informações veiculadas pelo portal de notícias Uol, a Superintendência da PF em São Paulo abriu um inquérito para apurar o homicídio.
Será conduzido de maneira conjunta com a Polícia Civil do estado, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que já estava à frente das investigações.
O homem foi morto após um tiroteio no aeroporto. Outras três pessoas ficaram feridas. A polícia suspeita que o caso esteja relacionado a queima de arquivo.
De acordo com informações iniciais reportadas pelo g1, a vítima assassinada estaria expondo uma série de esquemas de lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ao Ministério Público de São Paulo (MPSP). Os feridos seriam seguranças de Gritzbach.
Segundo detalhes trazidos pela Folha de São Paulo, a vítima entregou ao MPSP provas como contratos, comprovantes de pagamento e prints de conversas no WhatsApp para mostrar a suposta participação de criminosos do PCC na contratação de jogadores da elite do futebol brasileiro e mundial.
Além disso, o delator é suspeito de ser mandante do assassinato de dois integrantes da facção. Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo, foram mortos em 27 de dezembro de 2021.
