Homem-bomba, era tudo que não se precisava

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Policiais durante as primeiras horas após a explosão na frente do STF/Bruno Peres/Agência Brasil
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A turma da centro-direita, grande e vitoriosa das recentes eleições municipais, articulavam a pacificação nacional

Por Genésio Araújo Júnior – DF

É impressionante como a estupidez humana prospera. Costume dizer que a imbecilidade avança em progressão geométrica e a sapiência em progressão aritmética.

A turma da centro-direita, grande e vitoriosa das recentes eleições municipais, articulavam a pacificação nacional a partir da eleição iminente das novas mesas-diretoras na Câmara e no Senado, com o apoio de alguns setores do Executivo Federal.

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Um dos pontos principais seria a votação de uma amnistia parcial dos condenados dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Seria uma forma de acalmar e reduzir a fervura política para que o país possa aproveitar as conquistas econômicas e sociais mínimas que o  país ganhou até aqui?

A fórmula seria uma redução das penas mais altas? Nada mais que isso.

As explosões no estacionamento perto da Câmara dos Deputados e a porta do Supremo Tribunal Federal,tendo como resultado a morte de um homem-bomba, era tudo que não se precisava.

Pior, as vésperas das visitas de Xi Jinping à Brasília, na semana que vem, depois vem Joe Biden à Amazônia e ao Rio, no grande evento da cúpula do chefe de Estado do G20 ao Brasil.

É tudo muito preliminar, muito precisa ser investigado, mas o que temos até aqui, um exemplo de estupidez, só faz andarmos para trás.

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