Super detetive e a agulha no palheiro das emendas

Congresso Nacional vermelho e azul Misto Brasília
Congresso Nacional iluminado de vermelho e e azul/Arquivo/Divu;gação
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De 2019 até a data de 12 de dezembro de 2024, saíram pelo ralo R$ 186,3 bilhões. STF decidiu intervir no esquema de liberação

Por Deolindo Aguiar – PI

No despacho do ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, estabelecendo regras para a liberação dos desembolsos das emendas Pix, suspensas por cerca de quatro meses atrás, escancarou a malversão do dinheiro público.

De 2019 até a data de 12 de dezembro de 2024, saíram pelo ralo R$ 186,3 bilhões.

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Para onde? Porque um verdadeiro mistério que nem o personagem do super detetive do cinema, Sherlock Holmes, saberia desvendar. Imagina o pobre Congresso. Este alegou ser impossível seguir os rastros de tamanha quantidade de reais.

Deve ser como procurar agulha e palheiro. Será má vontade ou boa vontade em não identificar o trajeto dessa volumosa quantia de dinheiro? Seria hirário se não fosse trágico. Cada dia, mais aparecem novas versões das histórias da carochinha.

Claro, ao bel prazer do enredo conveniente de quem está com o cabo da faca ou a caneta carregada de muita tinta. É um faz de contas que desafia o imaginário de qualquer cristão.

Na votação virtual na Corte, sob o parecer do relator ministro Flávio Dino, foi acatada sua posição de maior transparência e rastreabilidade.

O passado, por sua vez, será investigado pela Controladoria Geral da União, CGU, no prazo de 90 dias. Será se desse mato vai sair ratazana?

Ou os gregos, os deputados e os troianos, os senadores, com um saco de bondade de R$ 193,5 bilhões, todos vão escapar? Vale a pena refletir.

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