Das 67 pessoas a bordo, cinco eram tripulantes; 42 eram azerbaijanos, 16 russos, seis edo Cazaquistão e três do Quirguistão
Por Misto Brasil – DF
Um avião de fabricação brasileira modelo Embraer 190 que decolou do Azerbaijão com destino à Rússia levando 67 pessoas caiu nesta quarta-feira (25) próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão.
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A informação é de autoridades cazaques, que contabilizam ao menos 32 sobreviventes do acidente. A aeronave era operada pela Azerbaijan Airlines.
O Ministério dos Transportes do Cazaquistão afirma que das 67 pessoas a bordo da aeronave, cinco eram tripulantes; 42 eram cidadãos azerbaijanos, 16 eram russos, seis eram do Cazaquistão e três do Quirguistão.
Imagens cuja autenticidade ainda não puderam ser verificadas mostram o avião descendo em posição de pouso e pegando fogo ao colidir contra o chão. Passageiros feridos podiam ser vistos emergindo de uma parte da fuselagem que ficou intacta.
Em comunicado, autoridades cazaques afirmam que o fogo pôde ser apagado e 29 dos 32 sobreviventes, entre eles duas crianças, foram levados a um hospital e estão em tratamento.
Equipes de resgate trabalhavam no local do acidente para recuperar os corpos das vítimas e de sobreviventes.
Segundo a agência russa de notícias Interfax, o piloto e o copiloto morreram no acidente.
Segundo a Azerbaijan Airlines, o avião fazia o voo de número J2-8243, decolou de Baku e tinha como destino Grozny, na região russa da Chechênia, mas foi forçado a fazer um pouso de emergência próximo de Aktau.
O Cazaquistão afirma ter montado uma comissão governamental para investigar as causas do acidente e disse acompanhar as famílias dos mortos e feridos. O país prometeu cooperar com o Azerbaijão para esclarecer a tragédia.
A agência russa de aviação declarou em comunicado ter informações preliminares de que o piloto havia decidido fazer um pouso de emergência após um pássaro colidir contra a aeronave.
Segundo o portal de monitoramento de tráfego aéreo FlightRadar24, o Embraer 190 sofreu “forte bloqueio de GPS”, o que levou a aeronave a “transmitir dados ADS-B ruins”, dos quais dependem sites como o próprio FlightRadar24. (DW com outras agências internacionais)