Obras destruídas no 8 de janeiro voltam para a Presidência

Arte jarro acervo Palácio do Planalto Misto Brasil
Esta peça foi destruída durante a invasão ao Palácio do Planalto/Reprodução vídeo
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A restauração das peças contou com a colaboração do governo da Suíça e de diversas instituições públicas brasileiras

Por Misto Brasil – DF

Em ato realizado nesta quarta-feira (8) no Palácio do Planalto, 21 obras restauradas após o 8 de janeiro retornaram oficialmente ao acervo da Presidência da República – incluindo um relógio pêndulo do século 18 e um quadro do artista Di Cavalcante.

“A preservação desse legado que une cultura, história e democracia é responsabilidade de todos”, destacou a primeira-dama Janja da Silva, durante a cerimônia.

“A memória é um dos alicerces mais importantes da nossa identidade enquanto brasileiros. Sua preservação não é a apenas uma homenagem ao passado, mas também um compromisso com o futuro”, registrou a Agência Brasil.

“O restauro das obras de arte do palácio é a parte desse esforço comum com a nossa democracia. Não conseguiram impedir a liberdade nem destruir a beleza. Contra a violência e cinza do autoritarismo, fazemos brotar o colorido da nossa cultura e a alegria do nosso povo”.

A restauração das peças, segundo Janja, contou com a colaboração do governo da Suíça e da embaixada da Suíça no Brasil, do Ministério da Cultura por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Universidade Federal de Pelotas.

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmaram hoje a defesa da tese sobre perseguição política. Ex-ministros do governo anterior também criticaram o evento promovido pelo Planalto em memória à invasão e aos ataques às sedes dos Três Poderes.

A CNN anotou a manifestação do líder da minoria no Senado, o senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Ele afirmou haver uma “agenda ideológica” do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o senador, que foi ministro da Casa Civil de Bolsonaro, a preocupação do Executivo deveria ser com a situação fiscal do país.

“O governo fazer um palanque no palácio no 8 de janeiro não ajuda nada e só atrapalha. O assunto já está mais do que discutido. Politizar dois anos depois com a economia em chamas mostra um governo perdido e ofende o povo brasileiro”, afirmou no X (antigo Twitter).

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, criticou os “abusos do Judiciário” com “inquéritos intermináveis e decisões arbitrárias”. Segundo ele, atos de vandalismo de “sindicalistas e movimentos alinhados ao PT” anteriores foram minimizados e não receberam o mesmo tratamento que os ataques de 8 de janeiro.

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