Governo recua no prazo dos alimentos e tenta outra alternativa

Lula da Suilva entrevista Misto Brasil
Lula da Silva durante entrevista na frente do Palácio do Planalto/Arquivo/Reprodução vídeo
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O preço dos alimentos é uma questão sensível para o governo, porque acaba prejudicando a popularidade do presidente

Por Misto Brasil – DF

O presidente Lula da Silva deve coordenar uma reunião nesta sexta-feira (24) com ministros para discutir formas de baixar o preço dos alimentos no país.

O tema ganhou centralidade no governo essa semana, quando o próprio presidente afirmou, em reunião ministerial, que esta é a prioridade da gestão em 2025. 

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Depois disso, o próprio governo se encarregou que criar polêmicas em torno de controlar preços e alterar datas de vencimentos de alimentos não perecíveis. O assunto tinha sido ventilado pelos supermercadistas e o ministro da Casa  Civil, Rui Costa, acabou comprando a ideia.

O preço dos alimentos é uma questão sensível para o governo, porque acaba prejudicando a popularidade do presidente. O alimento no prato do trabalhador, tem dito sempre Lula da Silva, é um assunto político.

A informação sobre a reunião foi dada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, após participar, na tarde desta quinta-feira (23), no Palácio do Planalto.

O encontro preparatório contou com a participação dos ministros Rui Costa e Carlos Fávaro , da Agricultura, além de representantes do Ministério da Fazenda.

A expectativa é que Lula da Silva analise possíveis medidas que contribuam para conter a inflação de alimentos.

Questionado por jornalistas sobre uma proposta apresentada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), para flexibilizar a validade de alimentos, Paulo Teixeira afirmou que a iniciativa “está fora de cogitação”.

De acordo com a Abras, a sugestão é inserir o modelo “best before”, que do inglês quer dizer que o consumo deve ser “de preferência antes de”, o que, na prática, permite que mercados mantenham produtos nas prateleiras por mais tempo.

A entidade empresarial também apresentou sugestões de mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), a permissão da venda de remédios sem receita em supermercados e a redução do prazo de reembolso dos cartões de crédito.

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