A região que tem o melhor IDH não pode continuar bancando a mesa, mas sem o direito de escolher o que é servido
Por Genésio Araújo Júnior – DF
Começa hoje e vai até quarta-feira, 13 de fevereiro, um encontro de boas-vindas que a Presidência da República dá aos novos prefeitos e prefeitas do Brasil. Se espera algo em torno de 3 mil deles aqui, algo me incomoda. Vou contar para vocês.
Desde Getúlio Vargas, acredite, os sulistas não têm protagonismo político no Brasil. Nem (0:26) vice-presidente eles têm. Dilma Rousseff fez carreira no Rio Grande, mas ela era mineira.
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Na recente eleição do comando da Câmara e do Senado, nordestinos e nortistas ficaram com quase tudo. Eles dizem que tem menos gente na Câmara e no Senado. Não é verdade.
Os três estados do sul têm 77 representantes e os sete estados do norte têm 65 deputados e deputadas. No fundo, a região que mais rejeita o governo federal culpa o jogo do poder por deixarem de lado. Um erro.
No governo Bolsonaro não existiam sulistas importantes em cargos decisivos.
A região que tem o melhor IDH do Brasil, que inventou o empreendedorismo rural, e tem a melhor intermodalidade econômica, não pode continuar bancando a mesa, mas sem o direito de escolher o que é servido. Eles erram.
Não vou dizer onde eles erram. Uma coisa é certa, o Brasil seria melhor se essa gente pudesse mandar mais. Cabe ao Lula 3 perguntar a eles o que eles precisam.