Dólar à vista continuou no ritmo de altas e fechou a R$ 5,71

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O dólar norte-americano é a moeda preferida em todo o mundo/Arquivo/ONU
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Na semana, o dólar caiu 0,45% — e perdeu força ante o real pela terceira semana consecutiva, influenciado basicamente por fatores externos

Por Misto Brasil – DF

O dólar à vista continuou no ritmo de altas iniciado na véspera em dia de ajustes e continuidade das incertezas geopolíticas.

Nesta sexta-feira (21), a divisa norte-americana encerrou as negociações a R$ 5,7177, com alta de 0,74%.

O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, subia 0,29%, aos 104.139 pontos.

Na semana, o dólar caiu 0,45% — e perdeu força ante o real pela terceira semana consecutiva, anotou o InfoMoney.

No cenário doméstico, o mercado seguiu em compasso de espera pela ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve trazer mais detalhes sobre a decisão de política monetária desta semana.

Na última quarta-feira (19), o Copom elevou a Selic para 14,25% ao ano — cumprindo oguidancedado em dezembro. No comunicado, o colegiado do Banco Central sinalizou uma nova alta na taxa básica de juros na próxima reunião, em maio.

Hoje (21), a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que espera uma melhora nas próximas decisões do Copom sobre os juros e também que a autarquia leve em consideração a situação econômica atual nas futuras reuniões.

No exterior, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que haverá “flexibilidade” no plano de tarifas recíprocas, mas confirmou que as taxas entram em vigor a partir de 2 de abril.

Os investidores também reagiram a novas declarações de autoridades do Federal Reserve (Fed). O presidente do BC norte-americano da unidade de Nova York, John Williams, afirmou que ainda é muito cedo para determinar o impacto das tarifas de Trump sobre a inflação, acrescentando que há riscos crescentes para as perspectivas econômicas e que o Fed tem tempo para decidir a direção da taxa de juros.

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