A Procuradoria-Geral informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não viu indícios de responsabilidade do ex-presidente

Por Misto Brasil – DF

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu nesta tarde o arquivamento das investigações sobre a falsificação cartão de vacina.

A PGR informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não viu indícios de responsabilidade de Bolsonaro.

“A Lei n. 12.850/2013 proíbe o recebimento de denúncia que se fundamente apenas nas declarações do colaborador, daí a jurisprudência da Corte exigir que a informação do colaborador seja ratificada por outras provas, a fim de que a denúncia seja apresentada”, escreveu o procurador geral Paulo Gonet.

Em 2023, a Polícia Federal também investigou a adulteração no cartão de vacina da filha do ex-presidente, Laura, bem como de seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.

Os investigadores esclarecerão também dúvidas sobre movimentações financeiras feitas pelo ajudante para pagar dívidas da família de Bolsonaro. Essas movimentações foram observadas durante as análises do material apreendido pela PF.

Não há elementos suficientes para indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas se novos fatos forem levantados, o caso poderá ser reaberto.

Deflagrada em maio de 2023, a operação teve como um de seus alvos de mandado de busca e apreensão a residência do ex-presidente.

No mesmo dia, ao deixar a sede da PF em Brasília, o advogado de defesa de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse que o ex-presidente só iria depor após ter acesso aos autos da operação.

No caso das joias, Bolsonaro também foi beneficiado por uma decisão do Tribunal de Contas da União.