O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a endurecer o discurso sobre as tarifas
Por Misto Brasil – DF
A escalada da guerra comercial com retaliações ao plano tarifário dos Estados Unidos continuou a impulsionar o dólar ante moedas emergentes, com os investidores precificando os possíveis impactos para a economia mundial.
O Ibovespa terminou o dia com baixa de 1,31%, aos 125.588,09 pontos, uma queda de 1.667,91 pontos. Mas esse foi o final, porque no meio do caminho o que se viu foram altas, baixas e loopings, observou a reportagem do InfoMoney.
Nesta segunda-feira (07), dólar à vista encerrou as negociações a R$ 5,9106, com alta de 1,30%, no maior nível desde 28 de fevereiro. Durante a sessão, a divisa atingiu R$ 5,9324, relatou o MoneyTimes.
O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, subia 0,45%, aos 103.470 pontos.
As tarifas de importação dos Estados Unidos seguiram elevando o temor de uma guerra comercial global e o risco de recessão da maior economia do mundo.
Hoje (07), o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a endurecer o discurso sobre as tarifas recíprocas contra a segunda maior economia do mundo.
Em publicação na rede social Truth Social, o presidente norte-americano disse que, se a China não recuar na tarifa retaliatória, os EUA vão aumentar a alíquota de importação recíproca de 34% para 50% — a partir da próxima quarta-feira (09).
Ele ainda afirmou que as negociações sobre as taxas extras com Pequim foram encerradas.
Além da China, a Comissão Europeia propôs contratarifas de 25% sobre uma série de produtos norte-americanos, em resposta às tarifas de Trump sobre o aço e o alumínio, segundo um documento visto pela Reuters. As taxas sobre alguns produtos devem entrar em vigor em 16 de maio e outras no final do ano, em 1º de dezembro.
O Japão, porém, deve enviar uma equipe “de ponta” para as negociações, segundo Trump. O país está sujeito a uma taxa recíproca de 24%, além dos 25% sobre as importações de automóveis japoneses.