Eleição presidencial no Equador com estado de exceção

Equador candidatos Noboa e Luisa Misto Brasil
Os dois candidatos irão disputar o segundo turno daqui a dois meses/Arquivo/montagem
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Estão suspensos por 60 dias, os direitos à inviolabilidade do domicílio e da correspondência, e a liberdade de reunião

Por Misto Brasil – DF

Às vésperas do 2º turno da eleição presidencial, o Equador declarou neste sábado (12) estado de exceção na capital, Quito, e em sete das 24 províncias do país alegando aumento da violência do tráfico de drogas.

Hoje (13) disputam o maior cargo do país, o atual presidente, Daniel Noboa, e a líder da oposição de esquerda Luisa González.

Segundo as autoridades entre janeiro e fevereiro, foi registrado um assassinato por hora no território nacional.

Com isso, estão suspensos por 60 dias, os direitos à inviolabilidade do domicílio e da correspondência, e a liberdade de reunião, e ordenou um toque de recolher noturno de sete horas nas províncias destacadas.

Com cerca de 18 milhões de habitantes, o Equador teve queda na taxa de homicídios de 47 por 100 mil habitantes em 2023 para 38 em 2024, mas que continua sendo a mais alta da América Latina, de acordo com a organização de mídia Insight Crime.

Desde sexta-feira (11), está proibida a entrada de estrangeiros nas fronteiras terrestres com a Colômbia e o Peru até meia-noite de segunda-feira, hora local.

Em 2024, o presidente declarou o Equador em conflito armado interno, o que lhe permitiu manter os militares nas ruas com ordens de neutralizar gangues ligadas a cartéis internacionais.

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