Bolsonaro, o messias, chegou ao poder sem prometer construir nenhuma política pública. Lula da Silva não entregou o que prometeu
Por Genésio Araújo Júnior – DF
A terça-feira santa é marcada pela última ceia em que Jesus Cristo, em Betânia, na região de Jerusalém, reunido com seus discípulos, mostra humildade ao lavar os pés de seus 12 acompanhantes de jornada.
Lá, ele, ao já saber da morte que viria, sem citar Judas, diz que um deles o iria trair. Lula da Silva, o subversivo, vive em sua terceira jornada no comando do país, à acusação de trair o povo que o elegeu, pois tem dificuldade de cumprir o que prometeu, uma vida melhor.
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Não sobra picanha, nem cerveja, muito menos chocolate e vinho. Bolsonaro, o messias, chegou ao poder sem prometer construir nenhuma política pública. Seu eleitorado sabia que ele não tinha compromisso com as regras do jogo democrático.
Bolsonaro tinha compromisso em destruir o que tinha sido construído até aqui. Ele não tinha compromisso com a constituição. Lula da Silva, o subversivo, é considerado um traidor por não entregar o que prometeu.
Bolsonaro, o messias, não corre o risco de ser traidor, pois nunca prometeu entregar coisa alguma. A traição, tamanha referência bíblica, nos ajuda a entender as dificuldades do lulismo e a resiliência do bolsonarismo.