Virgínia Afonso vai coordenar a Comissão de Garantia do Direito de Defesa, que tem como presidente de honra Márcio Thomaz Bastos
Misto Brasil – DF
A advogada mineira que se notabilizou pela participação da mulher na advocacia, é agora conselheira da OAB Nacional. Virgínia Afonso vai presidir a Comissão de Garantia do Direito de Defesa.
A Comissão também atua para garantir as prerrogativas da advocacia no tocante ao direito de defesa, essencial no regime democrático.
A Comissão foi criada em 2014 pelo então presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Desde então tem como presidente de honra, o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Virgínia comentou que conviveu com o ex-ministro em lados opostos. Era um jurista admirável, compara.
Ela também tem um trabalho com o advogado e ex-senador por Goiás, Demóstenes Torres. “Com certeza, ele ficaria honrado em ter a doutora Virgínia Afonso à frente da comissão que leva seu nome”.
A nova presidente é filha de Elder Afonso dos Santos, que foi juiz federal, e prima de José Afonso da Silva, maior constitucionalista do Brasil e autor dos mais famosos livros da área, conforme registros na mídia.
Num artigo publicado no site jurídico Migalhas, Virgínia escreveu sobre a delação premiada, instituto que é uma das sustentações do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro através do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel, Cid
“A utilização da delação premiada como ferramenta de combate ao crime gerou intensos debates, tanto pelo seu potencial de desmantelar organizações criminosas, quanto pelos questionamentos sobre seus limites e a moralidade de seus benefícios”.
“A delação premiada, em sua essência, visa estimular o colaborador a fornecer informações valiosas para a Justiça, facilitando a obtenção de provas que, de outra forma, seriam de difícil acesso. O processo de aplicação da delação premiada ocorre em diversas fases”.