O requerimento apresentado pelos três senadores do DF foi aprovado hoje. E deputados distritais estiveram no Banco Central atrás de informações
Por Misto Brasil – DF
O Banco de Brasília (BRB) ainda não entregou todos os documentos exigidos pelo Banco Central no negócio da compra do Banco Master, anunciado no final do mês de março.
A informação sobre a documentação foi dada pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, na visita que os deputados distritais Chico Vigilante (PT) e Gabriel Magno (PT) fizeram hoje (29) à direção da instituição.
“Eles não têm é deixado nítido qual é o escopo da compra, o que que eles vão comprar. Este dado é fundamental para que o Banco Central possa fazer a avaliação sobre a viabilidade tanto para o comprador quanto para o vendedor”, comentou a deputada federal Érika Kokay (PT-DF), que também participou da reunião.
No Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira o requerimento para que o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, faça os esclarecimentos sobre a compra.
No mesmo requerimento de convite apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), Leila Barros (PSB-DF) e Izalci Lucas (PL-DF), também foi convidado o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro.
A data para comparecimento dos dois representantes dos bancos deverá ser ainda negociada.
“Há muita inquietação na sociedade e nós entendemos que a vinda deles aqui acalmaria os ânimos. Eles podem dar as explicações necessárias e a gente pode dar um passo no sentido de esclarecer tudo o que está acontecendo”, explicou a Damares Alves.
A compra do Master envolve cerca de R$ 2 bilhões, segundo as primeiras informações. O deputado distrital GabrielMagno disse que o Master “foi recusado pelo BTG por R$ 1 e pela Caixa por R$ 500 milhões. E agora o BRB, com aval do governador Ibaneis, quer pagar R$ 2 bilhões?”
A nossa bancada do PT na CLDF apresentou um requerimento para convocar o presidente do BRB a prestar esclarecimentos sobre a transação. “Estamos acionando, ainda, o Ministério Público Federal, a Comissão de Valores Mobiliários e o Banco Central”.