Os panetones recheados se destacaram com o maior crescimento em valor: +41,3%, alcançando faturamento de R$ 149,4 milhões
Por Misto Brasil – DF
A venda de panetone movimentou R$ 1,2 bilhão entre novembro de 2024 e janeiro de 2025. O crescimento nos três meses representou 29,6% em valor e 7,3% em volume. Foram vendidos 49,7 mil toneladas no período.
As expectativas para 2025 são igualmente positivas. A indústria aposta na diversificação de sabores, no lançamento de versões criativas — incluindo opções refrescantes, combinações inusitadas e até versões salgadas.
A penetração da categoria aumentou 1,6 ponto percentual, alcançando 62,9% dos lares brasileiros, segundo dados da Kantar a pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi).
Os panetones recheados se destacaram com o maior crescimento em valor: +41,3%, alcançando faturamento de R$ 149,4 milhões e representando 12,6% do total da categoria.
O segmento foi o que mais agregou valor, impulsionado por versões mais indulgentes, sabores exclusivos e posicionamento premium.
Os panetones com gotas de chocolate cresceram 27% em valor (R$ 542 milhões) e 6% em volume (21,5 mil toneladas), mantendo sua forte presença nos lares e apelo familiar. Já os panetones com frutas cristalizadas, ícone da tradição natalina, cresceram +28,7% em valor e 7,3% em volume, reforçando seu papel afetivo, mas também competitivo dentro da gôndola.
O anal atacarejo cresceu como ponto de venda de panetones e em regiões como Nordeste e São Paulo, o que aponta para a democratização do acesso à categoria.
O estudo também identificou um desempenho relevante das redes regionais no Sul e um leve recuo do panetone como presente, em comparação com anos anteriores.
“O desempenho do panetone é um reflexo da sua reinvenção. Além do apelo tradicional, a categoria vem conquistando espaço com novas ocasiões de consumo, formatos mais indulgentes e maior penetração entre os públicos das classes C e D”, comentou presidente-executivo da Abimapi, Claudio Zanão