As pastas contempladas receberão o valor de R$ 200 mil. Esse recurso deverá ser utilizado para apoiar a continuidade das ações
Por Sionei Ricardo Leão
O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), divulgou nessa sexta-feira (09) as regras para a concessão da Medalha Paulo Freire.
O objetivo é premiar as redes públicas de ensino que se destacarem nos esforços de superação do analfabetismo. Serão selecionadas vinte experiências, quatro para cada região, ou seja, Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
As pastas contempladas receberão o valor de R$ 200 mil. Esse recurso deverá ser utilizado para apoiar a continuidade das ações.
O critério será baseado no número de matrículas de EJA registrado no Censo Escolar de 2025. Veja o edital.
No âmbito municipal, também pode ser empregado como quesito a pontuação no Índice de Esforço de Alfabetização (IEA). Para estados e Distrito Federal, há a opção do Índice de Esforço pela Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (IEQ).
Cada secretaria de educação poderá inscrever somente uma iniciativa. Podem concorrer experiências realizadas no âmbito da Educação de Jovens e Adultos em espaço escolar e no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado e conectados à educação popular.
A secretária da Secadi, Zara Figueiredo Tripodi, defendeu a prioridade para a erradicação do analfabetismo. Os dados mais recentes estimam que são 11 milhões de cidadãos que se encontram nessa situação de exclusão.
“Eles não podem ser culpados por não terem tido esse acesso e não devem sentir vergonha disso”, discursou a titular da Secadi.