Maior evento da história do municipalista começa nesta segunda-feira com a participação de 12 mil pessoas
Por Misto Brasil – DF
Pelo menos 12 mil pessoas devem participar entre esta segunda-feira (19) e quinta-feira (22) da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, conhecida como a Marcha dos Prefeitos.
É até agora o maior movimento municipalista que ocorre em Brasília, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
É um evento que movimenta milhões de reais, atrai políticos, boa parte da estrutura federal, instituições e golpistas. Veja a programação.
O presidente Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, confirmaram suas presenças, segundo a organização. É um termômetro para as eleições gerais de 2026.
Na pauta da Marcha, o surrado pedido de um pacto federativo, reforma tributária, fiscal e previdenciária das prefeituras.
Além disso, há um pedido para a autonomia municipal.
Os prefeitos aproveitam a permanência em Brasília para buscar recursos, fazer contatos políticos, conhecer os gabinetes parlamentares e, certamente confraternizar.
O evento também é uma opornidade de negócios.
Empresas apresentam seu produstos com a esperança de contratos com as prefeitos, como é o caso do Iveco Group, que vai apresentar o seu portfólio de caminhões e ônibus.
A Iveco, montadora de veículos comerciais leves, médios e pesados, irá expor unidades do caminhão Tector implementadas como caminhão-pipa, na Esplanada dos Ministérios.
A marcha também atrai golpistas, segundo a Confederação Nacional dos Municípios. O site da entidade que organiza o evento, há um alerta para os prefeitos e seus acompanhantes.
“A CNM orienta todos os prefeitos, prefeitas e gestores municipais a ficarem atentos a tentativas de golpes utilizando o nome da Marcha e da Confederação”.
“Recentemente, identificamos abordagens fraudulentas via WhatsApp e ligações telefônicas, em que golpistas se passam por integrantes da CNM para incluir pessoas em grupos de mensagens e, posteriormente, tentam aplicar golpes de clonagem de número ou coleta indevida de dados”.
