Justiça alemã condenou ex-funcionários da Volkswagen

Volkswagen Caminhões fábrica
Fábrica da multinacional alemã Volkswagen no Brasil/Arquivo/Divulgação
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Foi devido ao envolvimento deles no escândalo de emissões de motores a diesel, quase uma década depois

Por Misto Brasil – DF

A Justiça alemã condenou quatro ex-funcionários da montadora de automóveis Volkswagen por fraude nesta segunda-feira (26).

Foi devido ao envolvimento deles no escândalo de emissões de motores a diesel, quase uma década depois de autoridades dos Estados Unidos terem descoberto um software que manipulava as emissões em milhões de carros da empresa alemã.

Um tribunal na cidade de Braunschweig condenou dois dos quatro réus a prisão, e os outros dois receberam penas em liberdade condicional.

Um ex-chefe de desenvolvimento de motores a diesel foi condenado a quatro anos e meio de prisão. Um ex-chefe de eletrônica de acionamento recebeu a pena de dois anos e sete meses de prisão.

O réu de mais alto cargo, um ex-chefe de desenvolvimento, recebeu uma sentença de um ano e três meses em liberdade condicional, e um ex-chefe de departamento foi condenado a um ano e dez meses de liberdade condicional.

O veredito encerrou o julgamento que durou quase quatro anos. No entanto, os condenados podem recorrer da sentença.

Esse foi apenas um dos julgamentos do escândalo. Além do processo contra o ex-CEO da Volkswagen Martin Winterkorn, há mais quatro outros processos criminais contra um total de 31 réus abertos em Braunschweig, segundo o tribunal regional.

Além disso, os processos abertos contra nove réus foram arquivados após um acordo para o pagamento de multas. Já os processos contra outros 47 acusados foram interrompidos ainda durante a investigação em troca de multas e com o consentimento do tribunal regional.

Winterkorn foi acusado pelo Ministério Público em 2019, junto com os quatro condenados desta segunda-feira, mas, mesmo antes de o julgamento começar, a parte relativa a ele no processo foi separada das demais por motivos de saúde.

A maioria dos envolvidos criticou duramente a ausência de Winterkorn, que já foi o líder empresarial mais bem pago da Alemanha, argumentando que ele é o personagem principal do escândalo.

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