Dilma defende no Fórum do Brics alianças estratégicas

Ex-presidente Dilma Rousseff
Dilma Rousseff foi reconduzida para a presidência do Banco do Brics/Arquivo/Divulgação
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A presidente do NDB observou que a conjuntura internacional é marcada por tensóes geopolíticas e políticas protecionistas

Por Misto Brasil – DF

Em vídeo enviado ao Fórum Parlamentar do Brics, em Brasília, nesta terça-feira (04), a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, destacou a importância de fortalecer alianças estratégicas entre os países-membros e parceiros com foco em inovação tecnológica.

Neste ano, o Brasil ocupa a presidência do grupo, anotou a Agência Sputnik.

Segundo Dilma, a conjuntura internacional, marcada por tensões geopolíticas e políticas protecionistas, exige uma atuação coordenada entre os países emergentes.

“É preciso ampliar a cooperação em áreas fundamentais, como ciência, tecnologia e desenvolvimento sustentável“, afirmou a ex-presidente brasileira, que atualmente comanda o chamado Banco do Brics, sediado em Xangai, na China.

A fala foi realizada durante a sessão de abertura do evento, que contou com a presença de representantes dos parlamentos dos países-membros e convidados de nações parceiras.

Além de Dilma, também participaram da cerimônia o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

O 11° Fórum Parlamentar do Brics segue até esta quinta-feira (05), com debates sobre economia, desenvolvimento sustentável, inteligência artificial e reforma das instituições internacionais.

Pela manhã, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu o fortalecimento da soberania dos países emergentes. Uma coletiva com o político estava prevista, mas foi cancelada por conta de outros compromissos.

O presidente Lula da Silva (PT) embarcou para cumprir agenda na França.

Durante a cerimônia de abertura, parlamentares brasileiros enfatizaram pautas tradicionais do grupo, como a reforma das organizações internacionais, a exemplo da Organização das Nações Unidas (ONU), e a substituição do dólar por moedas locais no comércio entre os países-membros.

A proposta visa reduzir os custos de transações e fomentar alternativas de negócios mais justas e equilibradas entre as nações.

O presidente da Câmara chamou atenção para o cenário atual de multilateralismo e fortalecimento do comércio entre países do Sul Global como resposta ao enfraquecimento da cooperação internacional promovida por potências.

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