Fórum Parlamentar do Brics começa na terça-feira

Congresso Nacional vermelho e azul Misto Brasília
Congresso Nacional iluminado de vermelho e e azul/Arquivo/Divu;gação
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Bloco representa 40% da população do planeta, 29% da economia mundial e de 20% de todo o comércio do globo

Por Misto Brasil – DF

O 11º Fórum Parlamentar do Brics começa na terça-feira (03) com reuniões de mulheres parlamentares e dos presidentes de comissões de Relações Exteriores dos parlamentos dos países do bloco.

Até o momento, 15 países já confirmaram presença no evento, que deve reunir cerca de 150 parlamentares.

As mulheres parlamentares vão realizar três sessões de trabalho. O evento acontece até quinta-feira (05) e o acesso é restrito apenas para as pessoas credenciadas.

O Congresso Nacional não terá atividades parlamentares nesse período.

Além dessas reuniões, haverá uma discussão sobre o intercâmbio com o Banco do Brics (NBD), com o tema “Mulheres como agentes e beneficiárias de financiamentos”. Veja a programação completa

Leia: fórum do Brics vai reunir representantes dos países em Brasília

O Brics reúne as maiores economias emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em 2024, se associaram ao grupo o Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã. Neste ano, houve a adesão da Indonésia.

Há ainda os países parceiros, como Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Nigéria.

Ao contrário da União Europeia e do Mercosul, o Brics não é um bloco comercial. Ele surgiu como uma aliança voltada para o desenvolvimento econômico e a cooperação política entre os países do chamado sul global.

Juntos, esses países representam cerca de 40% da população do planeta, 29% da economia mundial e de 20% de todo o comércio do globo, com destaque para combustíveis, minérios e grãos.

O bloco atua em diversas áreas: política e segurança, economia e finanças, além de promover o intercâmbio cultural entre as nações. Os acordos firmados pelos chefes de estado são submetidos aos parlamentos de cada país.

Em resposta às dificuldades de acesso a recursos do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, o Brics criou em 2014 o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) com um capital inicial de US$ 50 bilhões para o financiamento de projetos sustentáveis e de infraestrutura nos países membros e nas nações em desenvolvimento.

O NDB, com sede em Xangai, já liberou recursos para financiar 31 iniciativas no Brasil, como usinas solares e eólicas. O Rio Grande do Sul conseguiu uma linha de quase R$ 6 bilhões para a reconstrução do estado após as enchentes no ano passado.

Os países do bloco também defendem mudanças em organismos internacionais, como as Nações Unidas, e o próprio FMI, conforme lembrou a Agência Câmara de Notícias.

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