Ninguém quer abrir mão dos privilégios

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Sessão do Congresso Nacional no plenário da Câmara dos Deputados/Arquivo/Jefferson Rudy/Agência Senado
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Todos, gregos, troianos e cicranos, votaram o tal do Arcabouço Fiscal.  Todos são sócios

Por Genésio Araújo Júnior – DF

A risco de dizer que você está preocupado com o que vai gastar no dia dos namorados, ou como vai bancar o feriado de Corpus ChristiBem, mas tem uma pedra no caminho.

No domingo, depois de cinco horas de reunião, ministro Fernando Haddad, líderes governistas e o presidente da Câmara e o presidente do Senado saíram falando em acordo bom para as contas públicas.

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Nessa segunda-feira, o chefe da Câmara, Hugo Mota, o mais falante, disse que o encontro foi histórico, depois disse que as contas públicas estão desajustadas e terminou falando que não se comprometia com a proposta do governo, que reduz o impacto do IOF proposto com outras tributações.

Ao longo do dia, o mercado, chateado, diz que o governo vai engordar em R$ 26 bilhões com a nova proposta. No final do dia, 19 frentes parlamentares disseram, junto com a oposição, que são contra a alternativa proposta pelo governo.

Ninguém, claro, quer pagar mais tributo, mas a tal pedra no caminho está lá. Todos, gregos, troianos e cicranos, votaram o tal do Arcabouço Fiscal.  Todos são sócios.

Hugo Mota foi no ponto, ninguém quer cortar custos, ninguém quer deixar de ter benefícios fiscais, ninguém quer deixar de ter emendas, ninguém quer renunciar aos supersalários.

Meu Deus, e você achava que tinha problemas.

 

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