O Pentágono anunciou o envio de mais cerca de 700 fuzileiros navais como reforço da segurança na região
Por Misto Brasil – DF
Os confrontos entre manifestantes e forças de segurança voltaram a ocorrer no domingo (08) em Los Angeles, nos EUA, após a chegada de membros da Guarda Nacional, marcando o terceiro dia de protestos violentos contra ações anti-imigração na cidade.
Ao longo do domingo houve registro de queima de veículos e de pelos menos 27 detenções de manifestantes. A polícia de Los Angeles também anunciou a proibição de aglomerações em toda a área central da cidade.
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Imagens também mostraram uma repórter australiana levando um tiro de borracha na perna enquanto cobria os confrontos.
Cerca de 2 mil soldados da Guarda Nacional, uma força militar de reserva usada em situações como desastres naturais, mas não tanto em distúrbios civis, estão em Los Angeles.
Eles começaram a chegar na madrugada de domingo. No dia seguinte, à tarde, o Pentágono anunciou o envio de mais cerca de 700 fuzileiros navais como reforço.
O governo do presidente Donald Trump, que mobilizou esses contingentes, afirma que esses soldados ficarão encarregados de proteger prédios e funcionários federais, incluindo agentes de imigração.
Também prosseguiram as tensões entre o governo federal liderado pelo republicano Donald Trump, que ordenou o envio de tropas da Guarda Nacional, e as autoridades democratas do estado da Califórnia, que se posicionaram contra a mobilização dos militares da reserva para lidar com os protestos.
O governador do estado, o democrata Gavin Newsom, disse que vai processar o governo pelo que chamou de ato “imoral e ilegal”.