Oposição ensaia “obstrução total” aos projetos do governo

Deputado Luciano Zucco PL RS Misto Brasil
Luciano Zucco é o atual líder da bancada do PL na Câmara dos Deputados/Arquivo/Agência Câmara
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A informação foi confirmada pela equipe do deputado Luciano Zucco. Os deputados escolheram quatro frentes de pressão

Por Misto Brasil – DF

A liderança da oposição na Câmara dos Deputados está se organizando para iniciar uma “obstrução total” aos projetos do governo no Congresso Nacional. A estratégia coordenada envolve o Partido Liberal (PL) e a bancada da minoria, que se uniram para barrar as principais pautas do governo Lula no Legislativo.

A informação foi confirmada pela equipe do deputado Luciano Zucco (PL-RS) à CNN Brasil. A estratégia pode impactar significativamente a tramitação dos projetos prioritários do governo Lula no Legislativo, especialmente em um momento delicado para a agenda econômica do Executivo.

A audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi encerrada antes do tempo. Houve  um atrito entre o ministro e os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Nikolas Ferreira (PL-MG)

Os dois foram acusados de “molecagem” e “malandragem”.

“O senhor Haddad afirmou que Bolsonaro fugiu dos debates em 2018. Uma declaração covarde, mentirosa e absolutamente desumana. Todos sabemos que o presidente sofreu uma facada e quase morreu. Isso não é debate político — é canalhice disfarçada de oratória”, disse o líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS).

Quatro frentes de pressão

Anistia do 8 de janeiro: retomar as discussões sobre o projeto de anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

Caso Carla Zambelli: questionar as implicações do pedido de prisão contra a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP).

Responsabilização das redes sociais: opor-se às discussões no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a responsabilização das plataformas digitais pelos conteúdos publicados por seus usuários.

Novos impostos: pressionar contra a criação de tributos, especialmente após o anúncio do ministro Fernando Haddad sobre a alíquota fixa de 17,5% do Imposto de Renda para investimentos financeiros.

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