Pesquisa também constatou que elas consideram que a rede pública não está preparada para a curetagem
Levantamento realizado pela empresa Trocando Fraldas, concluiu que 40% das brasileiras que já sofreram aborto e fizeram curetagem, acreditam que os profissionais da saúde não estão preparados para lidar com as mulheres nestas situações.
Quando a pergunta é sobre se rede pública está preparada para acolher mulheres com perda gestacional, apenas 23% das mulheres no Distrito Federal faz uma avaliação negativa do sistema. O maior índice é anotado no Amapá e Tocantins, com 63%. O DF está em oitavo lugar quando o assunto é sobre a curetagem ser feita em conjunto com a maternidade. Veja o quadro abaixo.
O percentual é mais alto entre as mulheres dos 35 aos 39 anos, com metade das participantes. Já entre as entrevistadas dos 30 aos 34 anos, pelo menos 48% concordam com esta afirmação.
Os dados por estado demonstram que no Rio Grande do Sul 56% das entrevistadas concordam que os profissionais da saúde não estão preparados para lidar com mulheres que sofrem perda gestacional. No Rio de Janeiro e no Espírito Santo, 47% e 44%, respectivamente, concordam com a afirmação. Já em São Paulo, 39% acreditam que os profissionais da saúde não estão preparados.