O Ministério da Saúde confirmou 604 casos e 202 mortes devido à febre amarela entre dezembro de 2016 até a última quinta-feira no país. A maioria das mortes ocorreu em Minas Gerais, seguida por Espírito Santo e São Paulo. O atual surto de febre amarela no Brasil ainda é silvestre. As infecções ocorrem em zonas rurais ou mata.
A Secretaria da Saúde de São Paulo informou neste sábado (8) que subiu para nove o total de vítimas de febre amarela em São Paulo, com a confirmação do caso de um homem que residia na cidade de São Paulo e teria contraído a doença ao visitar uma chácara em Monte Alegre do Sul, na região de Campinas.
A vacina contra a febre amarela é indicada apenas aos moradores de áreas de risco definidas pelo Ministério da Saúde e para aqueles que vão viajar a esses locais.
A imunização é contraindicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de lúpus, por exemplo). Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.