Israel intensifica os ataques aéreos à Faixa de Gaza

Cidade de Gaza ataque israelense Misto Brasília
Cidade de Gaza após ataque aéreo israelense/Arquivo/Reprodução vídeo
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O ministro israelense do Exterior, Eli Cohen, alertou que “crimes de guerra como esses não serão perdoados”. Contagem de mortos chega a 1,6 mil

Por Misto Brasília – DF

Israel reforçou os ataques aéreos à Faixa de Gaza, enquanto militantes do Hamas ameaçavam assassinar reféns caso as forças israelenses continuassem a realizar bombardeios sem aviso prévio à população.

Na noite desta segunda-feira (09), a contagem total de mortos no conflito que já dura mais de três dias  já era de mais de 1,6 mil.

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“Cada ataque sem aviso ao nosso povo será sucedido pela execução de um dos reféns civis“, afirmou um porta-voz da brigada Ezzedine al-Qassimi, o braço armado do Hamas, em mensagem divulgada nesta segunda-feira. Ele disse que o Hamas não negociará a devolução dos reféns enquanto estiver sob ataque.

O ministro israelense do Exterior, Eli Cohen, alertou que “crimes de guerra como esses não serão perdoados”. Até a noite desta segunda-feira, em torno de 900 pessoas, incluindo 73 soldados, morreram em Israel. Em Gaza, as autoridades contabilizaram mais de 680 mortos. Milhares de pessoas ficaram feridas em ambos os lados do conflito.

As Forças Armadas israelenses afirmaram ter recuperado o controle de cidades vilarejos que haviam sido ocupadas pelo Hamas. Os militantes, por sua vez, disseram ter feito mais de 130 reféns em suas incursões ao território israelense.

Tanques e drones israelenses foram enviados para garantir a segurança nos locais onde as cercas fortificadas de fronteira haviam sido rompidas durante os ataques.

Milhares de israelenses foram retirados da região fronteiriça. O contra-almirante israelense Daniel Hagari informou que 15 das 24 comunidades de fronteira foram evacuadas, sendo que a população das demais localidades deverão ser retiradas nesta terça-feira.

A ONU calcula que, em Gaza, 123 mil pessoas tiveram de deixar suas casas desde o início do conflito, há três dias. Muitas delas fugiram após receberem alertas de ataques vindos de Israel, de acordo com informações da Agência DW.

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