O juiz titular da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Águas Claras negou o pedido de revogação de prisão formulado por três pessoas que foram presas na operação Panoptes, que investiga a formação de organização criminosa para a prática de fraudes em concursos públicos e vestibulares, bem como falsificação de documento público, informou a assessoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Os autuados foram presos preventivamente em agosto, para garantir a ordem pública e para conveniência da instrução criminal. Hélio Garcia Ortiz é acusado de liderar a quadrilha. Também continua na cadeia Rafael Rodrigues da Silva Matos e Bruno de Castro Garcia Ortiz.
No último dia 8, o Ministério Público denunciou quatro pessoas na Operação Panoptes. Os denunciados foram acusados pelos crimes de organização criminosa, fraudes em certames de interesse público e falsificação de documento público. O grupo vendia vagas em concursos públicos, diplomas de cursos superiores e vagas em vestibular de medicina.