Denúncia de extorsão envolve a CPI das Bets no Senado

Senadora Soraya Thronicke Misto Brasília
Soraya Thronicke é senadora pelo estado do Mato Grosso do Sul/Arquivo
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O caso foi relatado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) ao presidente do Senado Rodrigo Pacheco e a Polícia Federal estaria investigando

Por Misto Brasil – DF

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) poderá antecipar o fim da CPI das Bets. É que denúncias de extorsão rondam comissão que tem por finalidade investigar os jogos de azar eletrônicos.

O caso foi relatado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) a Rodrigo Pacheco. A extorsão estaria acontecendo a partir de requerimentos para depoimentos e com a participação do lobista Sílvio de Assis, velho conhecido da política de Brasília.

O caso foi publicado pela revista Veja. A publicação lembra que Sílvio de Assis é conhecido da relatora, a senadora Soraia Thronicke (Podemos-MS). Ela admite que conhece o lobistya, mas nega que seja amiga dele.

No meio dessa história, há também um senador que não foi citado pela reportagem.

Diz a reportagem que a senadora contou que ouviu uma mensagem de áudio enviada a um empresário convocado para depor em que um senador pedia R$ 100 milhões para “resolver o assunto com a Soraya”.

Thronicke não revelou a identidade do colega criminoso e nem do empresário abordado, mas garantiu que encaminhou a denúncia à Polícia Federal.

A CPI foi instalada em novembro e tem prazo de cinco meses para concluir os trabalhos. Os 18 senadores já apresentaram 360 requerimentos, aprovaram 230 e ouviram até agora o depoimento de apenas seis testemunhas.

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