Se há algo que não se pode negar à esquerda brasileira é que ela tem se dedicado durante décadas a oferecer à direita o pretexto para reação desta última.
Gabola, a esquerda trombeteia o que na verdade não pode, mas vai tentar fazer em termos de violência. A direita dá o troco sem alarde nem grito.
Agora mesmo, a senadora Gleisi Hoffmann, que oscila entre o stalinismo e o nacional – socialismo, e o Lindbergh Farias, que pretende falar em nome do Rio de Janeiro, ameaçam o País com mortes e derramamento de sangue, caso se condene e prenda alguém que para isso deu motivo em nove processos, responsável que é pela presente desgraça nacional, o companheiro deles, não nosso, Lula, que destruiu a Petrobrás, arruinou a economia e produziu 30 milhões de desempregados, subempregados e aqueles relegados à informalidade.
E o fez por si mesmo, bem como pelo poste que elegeu presidente da República e ainda através dos cúmplices que reuniu, entre eles o vice-presidente de então, que sobrevive como suposto presidente, porque o impeachment foi pela metade, apenas de metade da chapa.
Em consequência, o governo continua sendo do PT, pelo vice-presidente que elevou à atual posição mais alta, oferecendo este a contribuição corrupta e descarada de um partido hoje absolutamente desmoralizado e que fora fundado por idealistas que por ele morreram no regime militar, com as sepulturas ultrajadas pelo uso indevido e criminoso da sua sigla e da sua bandeira.
Como se não bastasse produzir não apenas uma depressão econômica, mas uma depressão propriamente dita do povo brasileiro, descrente, decepcionado, em desespero financeiro que não comove a equipe que só é econômica para os banqueiros, nunca para a República.
Mas a depressão psíquica se transforma em reação poderosa, quando a provocação é ainda maior do que ela.
E isso se configura agora com um quadro sucessório em que os brasileiros, que não conseguiam descobrir candidato para 2018, constatam que em verdadeiro escárnio a classe dominante, já que este País não chega sequer a ter elite, oferece aos eleitores os nomes de Lula, Collor e Temer, este que depois de comprar as instituições sonha comprar o povo brasileiro.
“Et bien, non! Ils ne passeront pas!”
Eles não passarão! Não se cospe na face do povo!
Desta vez ultrapassou-se tudo que o povo brasileiro estaria disposto a contornar!
De nada adianta os senadores Lindbergh e Gleisi nos ameaçarem com balas e sangue!
A República não abdicará! Ela renascerá com o povo e a única arma legítima que é o voto, para voltar a ser Comissária da Nação, assegurando a liberdade e restabelecendo a decência e o progresso!