O movimento global foi compensado pelo maior apetite por risco e pelo fluxo estrangeiro para a B3, que renovou recordes acima dos 150 mil pontos
Por Misto Brasil – DF
O dólar iniciou outubro em modo de espera pela decisão de política monetária no Brasil, em meio a dados de indústria local e no exterior.
O movimento destoou tendência externa. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, operava com alta de 0,07%, aos 99,869 pontos.
Nesta segunda-feira (3), o dólar à vista encerrou a sessão a R$ 5,3574, com baixa de 0,43%.
Segue análise sobre o fechamento do mercado de hoje (03/11), feita pelo
O especialista em investimentos da Nomad, Bruno Shahini, comentou que o dólar iniciou novembro em leve queda frente ao real, mesmo com o índice DXY em alta no exterior, refletindo a valorização da moeda americana ante divisas fortes após declarações mistas de dirigentes do Federal Reserve sobre o ritmo de cortes de juros.
O movimento global foi compensado pelo maior apetite por risco e pelo fluxo estrangeiro para a B3, que renovou recordes acima dos 150 mil pontos, impulsionada por ações de bancos e Petrobras. Dados industriais positivos da China reforçaram o otimismo com commodities e sustentaram moedas emergentes.
A expectativa de manutenção da Selic em 15% nesta semana segue favorecendo o diferencial de juros e o carry trade no Brasil.

