Na Economia, a equipe está quase pronta

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Texto de Andrea Verdélio

A equipe econômica do próximo governo já está praticamente fechada. O presidente eleito Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, confirmado para o super Ministério da Economia (que vai unir Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio Exterior), ainda precisam anunciar os nomes para as presidências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Além do próprio Guedes, integram a equipe econômica os economistas Roberto Campos Neto, que irá para o Banco Central, Roberto Castello Branco, que assumirá o comando da Petrobras, e Joaquim Levy, que vai presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Roberto Campos Neto, executivo do Banco Santander, substituirá Ilan Goldfajn. Campos Neto terá a missão de levar adiante o projeto de independência do Banco Central com mandato fixo de presidente não coincidente com o do presidente da República. A medida é defendida por Paulo Guedes e já há projeto em tramitação no Congresso Nacional.

Para assumir o cargo de presidente do BC, Campos Neto precisa ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ter seu nome aprovado tanto pelo colegiado quanto pelo plenário da Casa.

No comando da Secretaria do Tesouro Nacional desde abril deste ano, Mansueto Almeida também foi confirmado para a equipe econômica do próximo governo e deve permanecer no cargo. O economista é técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Na área econômica, o último nome anunciado foi o de Roberto Castello Branco para a Petrobras. Hoje (19) a equipe de transição confirmou que o economista aceitou o convite.

(Andrea Verdélio é repórter da Agência Brasil)

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