O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, assumiu hoje o cargo com um discurso aparentemente apaziguador, mas passou um recado para quem está contra as novas diretrizes na pasta. O ministro que foi exonerado, Ricardo Vélez Rodrigues, não compareceu na solenidade de posse do economista.
“Na função de ministro da Educação, meu papel é entregar o que está no plano de governo, mais com o mesmo que a gente gasta”, disse. Ele afirmou que o objetivo é acalmar os ânimos, colocar a bola no chão e respeitar as opiniões. Ele chegou a dizer que o educador brasileiro Paulo Freire é uma unanimidade.
No discurso, Weitraub disse que vai gerenciar o Ministério para “todos”. Aparentemente sua fala contraria o viés ideológico que tomou conta do MEC com a posse de Vélez, inclusive com um confronto com a ala militar. O economista próximo ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi indicado ontem após o desastre no MEC.
“O que a gente quer do ministro Abraham é que faça os nosso jovens melhores que nosso pais e avós”, disse o presidente Jair Bolsonaro. Acrescentou ter certeza de que não vai faltar empenho, dedicação e patriotismo ao novo ministro para entregar esse objetivo.