As autoridades da Arábia Saudita afirmaram que apenas vacinados contra a Covid-19 terão a permissão de realizar a “umrah”, uma peregrinação menor a Meca que pode ser feita ao longo de todo o ano, a partir do início do jejum muçulmano do Ramadã, que neste ano começa em meados de abril.
As pessoas autorizadas serão aquelas que já receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19, uma dose pelo menos 14 dias antes da viagem e que se recuperaram da doença, explicaram as autoridades nesta segunda-feira (05).
Apenas essas pessoas terão permissão de realizar a “umrah”, bem como assistir às orações na Grande Mesquita, na cidade sagrada de Meca. Essa condição também se aplica para a entrada na Mesquita do Profeta, na cidade sagrada de Medina.
As autoridades afirmaram que a política ainda será aplicada no Ramadã, que deve começar em 12 de abril, mas não está claro quanto tempo ficará em vigor. Também não ficou claro se a resolução, que ocorre em meio a um aumento nas infecções por coronavírus na Arábia Saudita, seria estendida ao “hajj”, a peregrinação anual maior, no final deste ano.
O Ramadã costuma levar um grande fluxo de fiéis da Arábia Saudita e outros países muçulmanos a Meca. A Arábia Saudita já tinha suspendido em março do ano passado a “umrah”, que atrai milhões de peregrinos que gastam o equivalente a R$ 36 bilhões, segundo estimativas da Câmara de Comércio de Meca.